Câmara de Vereadores de Serafina Corrêa

História de lutas pelos direitos dos agricultores na Câmara de Vereadores

Lírio Oldoni preside o
Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Serafina desde 1999

Não são apenas os projetos de lei e outros assuntos ligados ao processo legislativo que estão presentes nas reuniões da Câmara de Vereadores de Serafina Corrêa. Que o digam as pessoas que estiveram no Plenário Darcy Sobreira Soccol na noite de segunda-feira (15) e que puderam acompanhar a divulgação de histórico, principais conquistas e ações, além de outros temas ligados à atuação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serafina Corrêa. A Sessão Especial de número 14 neste ano, contou com a participação de Lírio Oldoni, presidente desta entidade representativa com mais de quatro décadas de luta e motivos para comemorar.

                O Sindicato dos Trabalhadores de Serafina Corrêa foi fundado em 12 de abril de 1967 e reconhecido em 09 de maio de 1968, através de carta sindical. “Assim como as demais classes trabalhadoras, os agricultores de Serafina Corrêa se sentiam abandonados, desorganizados e sem direitos, com dificuldades na comercialização de seus produtos. Por isso, se organizaram para fundar o Sindicato.”, destacou Oldoni que ocupa o cargo de presidente da entidade desde o ano de 1999. Para ele, graças ao pioneirismo dos primeiros associados e a contribuição de todos os que se empenharam em favor dos agricultores é que foram possíveis vencer as diversas batalhas defendendo o primeiro setor e garantindo direitos, como os previdenciários e sociais.

                Durante pouco mais de 80 minutos Oldoni permaneceu na Mesa Diretora, falou e respondeu as diversas perguntas que lhe foram direcionadas pelos vereadores com relação ao setor e a organização que conta atualmente com mais de mil associados e história de 45 anos. “A caminhada é importante, com muitas lutas vencidas, mas com a contribuição de cada um, haveremos de vencer tantas outras”, concluiu Oldoni, agradecendo a oportunidade e o interesse do Poder Legislativo, antes de se despedir. Só que isso não aconteceu sem uma garantia aos trabalhadores do setor primário que tanta importância têm: “Nunca a gente pára de lutar, especialmente na área social”.